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Carteira de Ações

Como diversificar a carteira de ações e ter melhores resultados na bolsa?

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Publicados

6 meses atrás

em

27/07/2020

De

Rocktrade

A palavra “diversificação” é uma das mais ouvidas quando o assunto é renda variável. E, na bolsa de valores, saber como diversificar a carteira de ações é fundamental para uma boa experiência — e quando falamos em “experiência”, entenda: diminuição de risco e boa rentabilidade.

Mas o que de fato significa essa tal diversificação? E como você pode utilizar isso a seu favor no mercado de ações?

Continue no post porque falaremos sobre isso em detalhes neste texto!

Neste post, você vai ver:

  • Por quê diversificar ações?
  • Como diversificar a carteira de ações — os diferentes tipos de carteira
    • BLUE CHIPS
    • MID CAPS
    • SMALL CAPS
  • Por trás de uma carteira existe uma estratégia
  • Composição de carteiras
  • Como dividir seu capital e diversificar a carteira de ações?
  • E quais os resultados dessa diversificação entre carteiras?
  • Está começando agora? Comece com uma carteira BLUE CHIPS
    • Deixe seus contatos abaixo:

Por quê diversificar ações?

O objetivo por trás da diversificação é simples: não colocar todos os ovos na mesma cesta.

Se você aloca todo ou grande parte do seu investimento em uma única ação, o risco que você corre aumenta bastante, pois qualquer cenário adverso em relação à empresa que você decidiu investir acaba afetando muito os seus investimentos.

E é por isso que é comum você ouvir por aí sobre a importância de ter mais ações no seu portfólio. Aqui em nosso blog mesmo você encontra um texto que fala sobre quantas ações ter na carteira.

Você pode perceber a importância dessa diversificação fazendo um exercício simples, comparando os resultados de diferentes ações.

Por exemplo: em junho de 2020, o Índice Bovespa (IBOV), principal benchmark da bolsa de valores, fechou o mês com 8,75% de valorização.

Mas essa é uma média de todas as ações que fazem parte desse índice. Assim, a bolsa de valores tem ações que se valorizaram e ações que se desvalorizaram nesse período.

Por exemplo: a ação da petroquímica Brasken (BRKM3) caiu -16,29% no período.

Como diversificar carteira de ações - Exemplo: BRKM3

Por outro lado, o resultado da empresa de comércio eletrônico B2W Digital (BTOW3) foi inversamente proporcional, com 16,84% de valorização.

Como diversificar carteira de ações - Exemplo BTOW3

Fazendo as contas, um investidor que tinha R$ 10 mil e dividiu igualmente o seu capital entre essas duas ações em junho teve o seguinte desempenho:

BRKM3 = R$ 5.000 – 16,29% = R$ 4.185,50

BTOW3 = R$ 5.000 + 16,84% = R$ 5.842,00

Saldo do mês = R$ 10.027,50 (0,275% de rentabilidade)

Ou seja, no período, embora haja perda em uma das ações, a outra operação compensou o resultado, deixando esse investidor praticamente sem ganhar ou perder.

Olhando esse resultado, alguém poderia dizer: “mas então era só ter investido todo o dinheiro em BTOW3 e ficado com o lucro”.

Sim, quando se olha para trás, essa é uma possibilidade que faz todo sentido.

O problema é que é impossível prever o futuro, e por isso também é impossível ter 100% de certeza que determinada ação vai se valorizar em certo período.

E por mais que você tenha o intuito de conseguir todo o lucro de BTOW3 em um mês, você definitivamente não quer correr o risco de ficar com todo o prejuízo de BRKM3.

É para diluir esse risco que os investidores buscam maneiras de diversificar as ações.

A questão é que muitos investidores entendem diversificação exatamente dessa forma: a escolha de mais de uma ação para formar sua carteira.

Embora esse seja o primeiro passo, é possível (e aconselhável) ir além. 

Quem deseja se desenvolver na bolsa de valores também deve saber como diversificar entre carteiras de ações, ou seja, ter diferentes tipos de carteira (diferentes cestas) formando o seu portfólio.

Esse é um passo extremamente importante para a jornada na bolsa, pois permite “organizar” diferentes ações em pequenos conjuntos, com o objetivo de que a soma de vários conjuntos permita maior equilíbrio entre rentabilidade e risco.

E é sobre isso que vamos falar um pouco mais a partir de agora.

Como diversificar a carteira de ações — os diferentes tipos de carteira

Se você já leu nosso artigo sobre como montar uma carteira de ações ou o artigo sobre quantas ações ter na carteira, já deve saber que uma carteira de ações nada mais é do que um conjunto de ações que você compra a partir de características em comum que você atribui a elas.

Para facilitar, neste post vamos utilizar o exemplo das ações a partir da característica de capitalização delas, focando em 3 grupos: as BLUE CHIPS, as MID CAPS e as SMALL CAPS.

Primeiro, vamos falar das características gerais de cada um desses grupos:

BLUE CHIPS

As BLUE CHIPS são as maiores e mais negociadas ações da bolsa de valores. Por terem um alto volume de negociação todos os dias, essas ações costumam ter menor volatilidade.

Isso significa que você verá com menos frequência essas ações tendo grandes valorizações ou sofrendo grandes quedas em um curto período.

Outro ponto importante a saber é que as BLUE CHIPS são, basicamente, as ações que formam o IBOV. 

Desse modo, as carteiras BLUE CHIPS têm muita correlação com o índice. Quanto mais ações BLUE CHIPS você tem em sua carteira, mais perto do resultado do IBOV você estará.

Abaixo você vê o gráfico com a evolução da carteira de ações Big Rocks, a carteira BLUE CHIPS da Rocktrade:

Como diversificar a carteira de ações - exemplo de carteira de ações BLUE CHIPS

Note que é um gráfico relativamente fluido. Ele passa por pouquíssimas e breves oscilações, com uma clara tendência de alta em todo o período, finalizando com uma rentabilidade de quase 80% nos dois anos analisados.

MID CAPS

As MID CAPS são ações “intermediárias” da bolsa. 

Ou seja: elas não são tão capitalizadas nem tão negociadas como as BLUE CHIPS, porém têm um volume de negociação maior do que as SMALL CAPS (que veremos a seguir).

Isso se traduz em uma volatilidade um pouco maior, podendo encontrar ações com boa valorização em curto período — e, obviamente, isso também vale para as quedas.

Nem todas as ações das MID CAPS fazem parte do IBOV, então esse é um ponto interessante de se notar, pois faz com que essas carteiras sejam descorrelacionadas ao índice.

Então, não muito raramente, você pode se deparar com momentos em que a bolsa está subindo e a carteira caindo; ou momentos em que a bolsa está caindo e a carteira subindo; assim como as quedas ou valorizações podem ser muito maiores ou menores do que as da bolsa.

Abaixo você vê o exemplo do gráfico da Rocket5, nossa carteira de ações MID CAPS:

Como diversificar a carteira de ações - exemplo de carteira de ações MID CAPS

Como esperado, o gráfico das MID CAPS apresenta um pouco mais de volatilidade que o das BLUE CHIPS.

As altas e as quedas são mais acentuadas, e a rentabilidade final também é consideravelmente maior. 

Também é interessante comparar o gráfico ao lado do gráfico do IBOV, como vemos a seguir:

Carteira de ações MID CAPS Vs. IBOV

Como as MID CAPS são mais descorrelacionadas do índice, você pode perceber que em diversos períodos, como entre maio e novembro de 2018, as curvas são quase inversas: quando o IBOV sobe, a Rocket5 cai; quando a Rocket5 cai, o IBOV sobe.

Isso é o sinal da descorrelação. No entanto, essa não é uma regra. Como você vê em outros momentos do gráfico, as curvas estarão apontando para a mesma direção.

Outro destaque é que os períodos de alta das MID CAPS apresentam altas mais “agressivas”. Mesmo quando índice e carteira subiam ao mesmo tempo, é comum observar a curva da Rocket5 muito mais ascendente.

SMALL CAPS

As SMALL CAPS são ações com menor volume de negociações e menor capitalização da bolsa de valores. Em geral, são ações mais baratas e que estão fora do radar de boa parte dos investidores.

Um ponto de atenção com ações desse tipo é em relação à liquidez.

Como você já sabe, toda compra de uma ação corresponde a uma venda — e vice-versa. Como as SMALL CAPS são ativos com menor número de negociações no dia, isso se traduz em ações com maior volatilidade, já que você pode não encontrar uma contraparte no valor do último negócio. 

Com menos gente comprando e vendendo, os preços acabam “flutuando” mais. Então, é comum você encontrar SMALL CAPS com desvalorizações importantes durante o mesmo dia, como também encontrar ações com uma explosiva supervalorização.

A Magazine Luiza (MGLU3) é um exemplo de empresa que tinha uma ação que era considerada SMALL CAP e se valorizou tanto que hoje integra o grupo das BLUE CHIPS.

De janeiro de 2017 até junho de 2020, as ações da empresa tiveram mais do que 4.900% de valorização — o suficiente para transformar R$ 10.000 em R$ 500.000 em cerca de 3,5 anos.

Portanto, o que se busca em uma carteira SMALL CAPS é conciliar o maior risco com as possibilidades de supervalorização.

No gráfico abaixo você pode ver o comportamento da Small Rocks, nossa carteira de SMALL CAPS:

Como diversificar a carteira de ações - exemplo de carteira de ações SMALL CAPS

Diferente das carteiras anteriores, no início de 2018, a Small Rocks chegou a passar por um período com resultados negativos.

Ela continua com alguma volatilidade, em um “sobe e desce” até praticamente o meio de 2019, quando efetivamente tem um disparo de rentabilidade.

Esse é um bom exemplo do potencial explosivo das SMALL CAPS. Em um período de pouco mais de 6 meses, a carteira saltou de cerca de 20% de rentabilidade para quase 220%.

Por trás de uma carteira existe uma estratégia

Até agora, vimos que diversificar em mais de uma ação é importante e, por isso, em vez de comprar uma única ação, compramos uma carteira. 

Mas assim como existem diferentes ações, existem diferentes carteiras. Será que a mesma ideia não pode ser utilizada para nos fazer pensar em diversificar entre carteiras diferentes?

Traduzindo: não seria interessante ter algumas ações formando uma carteira de SMALL CAPS e outras ações formando uma carteira de BLUE CHIPS no seu portfólio, por exemplo?

Não seria inteligente que parte do seu dinheiro esteja alocado de forma a você ter uma curva de rentabilidade mais suave, nas ações de empresas maiores, a fim de obter resultados mais previsíveis…

Outra parte alocado em ações mais voláteis, buscando melhor rentabilidade…

E, por fim, um percentual de seu capital destinado a buscar valorizações explosivas?

Estratégias de como diversificar carteira de ações e ter melhores resultados na bolsa de valores
A estratégia é como se fosse um filtro que vai selecionando, entre todas as ações da bolsa, quais entram na sua carteira

Como não dá para prever o futuro — sim, ressaltamos isso com frequência —, é importante estar prevenido em relação aos mais diversos momentos que o mercado pode passar.

É por isso que na metodologia quantitativa falamos tanto sobre a composição de estratégias.

Mas não se assuste: vamos mostrar agora um passo a passo de como isso pode ser feito por meio ao diversificar a carteira de ações fazendo uma composição com diferentes tipos de carteiras.

Composição de carteiras

Como você chegou neste ponto do texto, primeiramente, parabéns! Você já vai estar um passo à frente de 90% dos investidores na bolsa de valores.

Isso porque a maior parte das pessoas pensam que para ganhar dinheiro na bolsa basta escolher “ações boas” e esperar.

Composição de carteiras é algo que nem passa pela cabeça de muita gente. Alguns acham complicado, outros acham que não precisam disso.

Mas já dizia Sun Tzu, em A arte da guerra:

O verdadeiro guerreiro, quando entra na batalha, a guerra já está ganha

Pensar no seu portfólio como um todo, compondo seus investimentos com diferentes tipos de carteiras de ações, é exatamente isso: o planejamento antes da “batalha”. 

Você prepara sua jornada na bolsa de valores para que o ambiente esteja a seu favor, aproveitando as vantagens de cada uma das carteiras e minimizando as suas desvantagens. 

Se essa “guerra” fosse um jogo de futebol, você planejaria sua equipe com as diferentes carteiras em posições específicas, como na imagem abaixo:

Como diversificar carteira de ações - Posições de cada carteira

– As BLUE CHIPS estariam na defesa. São essas ações que vão “defender” o seu portfólio, dando um pouco mais de segurança aos seus investimentos ao diminuir a volatilidade da sua carteira como um todo;

– As MID CAPS jogariam no meio de campo. Em alguns momentos, elas vão ajudar a sua defesa, mas também serão parte importante do seu movimento de ataque;

– AS SMALL CAPS são as atacantes. São elas, em grande parte, as responsáveis por golaços, possibilitando grandes rentabilidades.

Como dividir seu capital e diversificar a carteira de ações?

Até aqui passamos todo o conceito sobre diversificação entre essas diferentes carteiras. Mas quanto alocar do seu capital em cada uma?

A resposta disso está diretamente ligada ao seu perfil de investidor: o quanto de risco você está disposto a aceitar na bolsa de valores.

A resposta para essa pergunta é que vai definir se você vai partir para o campeonato (ainda na analogia do futebol) com um time mais ofensivo ou defensivo.

Se a sua procura é por um investimento mais “defensivo” e com menos sustos, você deve alocar a maior parte do seu capital em carteiras BLUE CHIPS.

Agora, se você deseja um investimento mais ofensivo, com maior exposição ao risco em busca de “goleadas”, deve alocar um percentual maior do seu capital em carteiras SMALL CAPS.

A seguir, vamos conferir 3 sugestões de composição para diversificar a carteira de ações, de acordo com diferentes perfis de investidores:

Diferentes perfis para diversificar carteira de ações

E quais os resultados dessa diversificação entre carteiras?

Legal, entendemos como podemos dividir nosso capital em diferentes carteiras. Mas como podemos testar de forma prática essas diferentes configurações?

Não seria bacana saber como teria sido o resultado de uma composição de carteira conservadora e poder compará-la a uma composição agressiva?

A possibilidade de testar as ideias é um dos fatores chaves da metodologia quantitativa.

Para tentar deixar um pouco mais prático o assunto, vamos ter que recorrer a carteiras reais e fazer backtest, ou seja, ver o resultado que uma carteira teria apresentado nos últimos anos.

Para isso vamos usar nossas carteiras:

– Big Rocks, uma carteira BLUE CHIPS

– Rocket5, uma carteira MID CAPS

– Small Rocks, uma carteira SMALL CAPS

Abaixo você vê o gráfico com a evolução de cada uma desde janeiro de 2018 até dezembro de 2019:

Carteiras Rocktrade

A linha da Small Rocks no gráfico tem uma volatilidade maior. Ela é repleta de curvas e, inclusive, passa boa parte do tempo com um resultado menor que o das outras carteiras.

No entanto, em determinado momento ela tem uma rápida valorização, aproveitando o potencial de explosão das SMALL CAPS e encerra o período à frente das outras.

Nesse período, a Small Rocks teve um MDH (Máximo Drawdown Histórico, medida de risco que indica qual foi o maior percentual de perda em certo período) de 13,09%, o mais alto entre as três carteiras.

Já a linha da Rocket5 no gráfico tem um pouco menos de volatilidade que o da Small Rocks, trabalhando quase sempre com uma curva mais ascendente, com pequenos períodos de oscilações.

Nesses 2 anos, o MDH da Rocket5 foi de 8,87% e a carteira conseguiu mais de 200% de rentabilidade.

Já a Big Rocks, trabalhando com as ações BLUE CHIPS, também se comportou conforme o esperado. Perceba que a linha dela no gráfico tem pouquíssimas oscilações, é praticamente uma reta, comparada às outras.

No período, a carteira teve mais de 70% de rentabilidade e um MDH de somente 4,53% — isso é praticamente apenas 1/3 do MDH da Small Rocks.

Para efeito de comparação, é importante destacar que no mesmo período o IBOV teve 51% de rentabilidade e MDH de 15,51%, mais alto que o risco de todas as carteiras analisadas.

Em resumo:

– A carteira SMALL CAPS apresentou a maior rentabilidade, mas também o maior risco;

– A carteira de MID CAPS apresentou a segunda maior rentabilidade e o segundo maior risco;

– A carteira BLUE CHIPS apresentou a menor rentabilidade, por outro lado teve o menor risco.

Olhando o período completo, você poderia dizer: “o melhor, então, seria ficar só com a de SMALL CAPS, pois ela teve o melhor resultado”.

Mas é importante ressaltar que os investimentos na bolsa de valores não são uma corrida para ver quem chega primeiro. E você nunca sabe quando — ou se — uma estratégia vai performar melhor que a outra.

Se a gente cortasse esse gráfico na metade, a impressão provavelmente seria outra:

Carteiras de ações da Rocktrade - janeiro a dezembro/2018

Analisando apenas 2018, a carteira de SMALL CAPS foi a que teve a menor rentabilidade. Nesse cenário, você poderia analisá-la não como a melhor, e sim como a pior entre as três.

A verdade é que nem a análise de que ela é melhor, nem a análise de que ela é a pior seria a correta. São apenas características diferentes entre as 3, o que se traduz em curvas diferentes.

Como é impossível prever o futuro, o melhor é estar preparado com as estratégias trabalhando em conjunto. Aproveitando seus benefícios ao máximo e diluindo seus riscos ou desvantagens.

Simulamos aquelas 3 composições de investimento — conservadora, moderada e agressiva — para ver como essas estratégias teriam trabalhado em conjunto no período.

O resultado seriam curvas como estas:

Composição de carteiras é a melhor forma de diversificar suas ações

Note que em boa parte do tempo as curvas das composições são mais parecidas, com um pouco mais de volatilidade da linha do investidor arrojado, que ora aparece com mais rentabilidade, ora com menos rentabilidade que as outras, até que efetivamente se desenvolve e termina o período analisado à frente.

Você também pode ter percebido que a rentabilidade máxima das composições foi menor do que as da Rocket5 e da Small Rocks isoladamente.

Isso é resultado de uma “troca” que acontece quando fazemos a composição entre carteiras. Abrimos mão de um pouco de rentabilidade para diminuir o risco.

A configuração arrojada, por exemplo, apresentou MDH de apenas 6,38%, praticamente metade do risco apresentado pela Small Rocks isoladamente.

Por outro lado, a configuração conservadora tem resultado melhor do que a Big Rocks, carteira BLUE CHIPS. Isso porque ela faz a “troca inversa”, aceitando mais risco em busca de aumentar a rentabilidade. Nessa configuração, o MDH foi de 5,41% (contra 4,53% da Big Rocks).

Em resumo:

– A configuração arrojada “trocou” um pouco da sua rentabilidade para ter 50% menos de risco; 

– Já a configuração conservadora “trocou” um pouco mais de risco para conseguir quase 100% mais rentabilidade;

– Com a diversificação entre carteiras, todos os resultados tiveram pelo menos o dobro do resultado do IBOV e no máximo metade do risco apresentado pelo índice.

E é isso o que acontece quando você diversifica sua carteira de ações com papéis de diferentes características: você sempre vai conseguir um maior equilíbrio entre rentabilidade e risco.

Quando o mercado cair, a tendência é que as carteiras conservadoras sofram menos impacto, segurando essa queda; quando o mercado sobe, as carteiras mais arrojadas tendem a se valorizar mais, aumentando os resultados dos investimentos como um todo.

Está começando agora? Comece com uma carteira BLUE CHIPS

Começar os investimentos na bolsa de valores com uma carteira BLUE CHIPS é uma excelente forma de se adaptar ao ambiente do mercado de ações.

Por ter ações com menor volatilidade, uma carteira BLUE CHIPS vai te dar tempo para entender melhor como as coisas funcionam na bolsa, servindo de base para que você comece a diversificar mais quando se sentir mais confiante.

A Big Rocks é a melhor carteira BLUE CHIPS que você vai encontrar por aí. Dê só uma olhadinha neste gráfico que mostra os seus resultados desde o início de 2018 até o segundo semestre de 2020: 

Carteiras de ações BLUES CHIPS são excelentes para começar a diversificar carteiras de ações

Mesmo enfrentando momentos extremamente adversos da bolsa, como a crise do coronavírus, quando o IBOV caiu -29,90%, a carteira acumulou mais de 140% de rentabilidade no período.

Veja o poder da Big Rocks:

– São mais de 140% de rentabilidade desde jan/18

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Carteira de Ações

Veja os porquês de você precisar ter uma carteira de ações já!

Publicados

4 meses atrás

em

09/09/2020

De

Rocktrade

Por muitos anos, o Brasil foi conhecido como o “paraíso dos rentistas”, o lugar onde você poderia deixar o seu dinheiro na renda fixa e obter retornos como em quase nenhum outro país do mundo.

Mesmo produtos de pouquíssima complexidade, como a caderneta de poupança, chegaram a ter rentabilidades interessantes em alguns momentos, o que acabou criando uma cultura de investimento bastante ligada à renda fixa.

Mas e quando essa realidade muda dramaticamente? O que fazer quando a renda fixa não chega nem minimamente próxima de como era antes?

Neste post, vamos falar sobre os motivos que fazem você precisar de uma carteira de ações o mais rapidamente possível para conseguir rentabilizar verdadeiramente o seu capital. 

Para começar, vamos contextualizar a realidade de um passado não muito distante…

A era de ouro dos rentistas…

Até alguns anos atrás, era muito comum que uma enorme fatia dos investimentos ficasse alocada em produtos de renda fixa (CDB’s, Tesouro Direto, entre outras).

Com a taxa básica de juros (SELIC) bastante alta, fazia muito sentido ficar mais alheio ao risco inerente à renda variável.

Ao fazer as contas, não parecia valer tanto a pena comprar risco para, quem sabe, ganhar apenas mais alguns pontos percentuais a mais de rentabilidade.

Se você investisse em CDB’s que pagassem 120% do CDI, o que era bastante comum, era possível conseguir rentabilidades anuais de mais de 17% com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Assim, sem muito esforço…

Mas esse paraíso rentista chegou ao fim. No gráfico abaixo, você confere a evolução da SELIC desde o início de 2014 até agosto de 2020:

De janeiro de 2014 até julho de 2016, o gráfico mostra um crescimento constante da taxa, saltando de 10,5% para 14,25%.

No entanto, o que se vê a seguir é uma queda vertiginosa até atingir inacreditáveis 2% em agosto de 2020.

Falando em percentual, pode ficar pouco perceptível o impacto disso no seu dinheiro. Mas vamos mostrar isso em valores:

Por muito tempo, vigorou em nosso país o mito da aposentadoria ao R$ 1 milhão. Era o sonho de muitos brasileiros atingir o patamar do milhão para que fosse possível se aposentar.

E esse sonho era reflexo imediato do tal paraíso dos rentistas. Investindo R$ 1 milhão no auge da SELIC, entre janeiro e julho de 2016, você conseguiria facilmente R$ 13.200 mensais de rentabilidade em um título que pagasse 120% do CDI.

Se não é o maior dos salários, esse era um valor que permitia uma aposentadoria consideravelmente confortável. Mais de R$ 13 mil por mês para “não fazer nada” está mais do que bom, não é mesmo?

No entanto, esse mesmo R$ 1 milhão aplicado hoje atingiria apenas R$ 1.900. E você, definitivamente, teria uma aposentadoria bastante apertada com esse rendimento.

Em suma, hoje a renda fixa não funciona mais para rentabilizar o seu capital. Ela ainda pode ser muito útil para finalidades bastante específicas, como a reserva de emergência, mas não para aumentar o seu patrimônio.

Então, o que fazer? 

Rentabilidade Vs. Risco

No mercado financeiro, não há nada mais verdadeiro do que o velho ditado de que “quem não arrisca, não petisca”. Melhores rendimentos só são possíveis com maiores riscos.

Então, neste momento de taxa básica de juros muito baixa, para conseguir ter um rendimento real do seu capital, é preciso entender o conceito de comprar risco. 

Quando você tem certo capital, é comum se deparar com diferentes opções de investir o seu dinheiro. 

O que pouca gente analisa é o quanto cada um desses investimentos também apresentam certos tipos de risco.

Vamos supor, então, que você tenha R$ 200 mil para investir e resolva analisar quais os riscos que algumas dessas possibilidades te trazem:

1) Investir em imóveis

Do ponto de vista de rendimentos, os imóveis são interessantes porque permitem ganhar na valorização deles (comprar a um preço e vender mais caro no futuro) ao mesmo tempo em que recebe os aluguéis.

É, portanto, um investimento que traz ganhos “duplos”. Todos os meses você recebe uma fração do que investiu na forma do aluguel e, quando vende, lucra com a diferença.

Em contrapartida, existem diversos riscos atrelados a isso. Primeiro porque é um mito que imóveis “sempre se valorizam”. Isso foi verdade em um passado não muito distante, porém já há algum tempo os preços estão estáveis, muitas vezes crescendo menos que a inflação.

Outro ponto é que você terá diversos momentos em que o imóvel ficará vago, sem inquilino, o que não apenas fará com que seu fluxo de caixa diminua, sem a entrada dos aluguéis, como também deixará sob sua responsabilidade os custos de condomínio, IPTU, manutenção etc.

Além disso, parte dessas rentabilidades acabam não ficando direto com você, e sim com a corretora, que fica com parte dos valores dessas transações.

Quando se considera tudo isso, é possível que a rentabilidade real, a que sobra para você no final do ano, seja bem mais baixa do que o imaginado, e o retorno sobre esse investimento seja a se perder de vista.

2) Abrir uma empresa

Abrir uma empresa pode ser o investimento mais lucrativo que você pode fazer. É possível que você consiga retornos acima de 1000%, dependendo do negócio. Mas, definitivamente, esse também é o mais arriscado.

Por outro lado, é um dos mais trabalhosos — e normalmente você já tem uma empresa ou um emprego para cuidar. 

Em relação ao risco, no Brasil, as estatísticas infelizmente estarão contra você: mais de 80% das empresas abertas em nosso país fecham as portas em menos de 2 anos.

O custo com funcionários, a possibilidade de processos trabalhistas, a necessidade de dedicação quase que exclusiva, entre outras barreiras, praticamente inviabilizam essa opção se a sua ideia é simplesmente ter retorno sobre o seu capital.

3) Investir na bolsa de valores

Uma forma menos onerosa e fácil de se investir em empresas é a bolsa de valores. Em médio e longo prazo, essa é, sem dúvida, a melhor opção para conseguir fazer o seu patrimônio crescer.

No entanto, muitas pessoas pensam nas duas primeiras alternativas por acreditarem que somente a bolsa de valores é que oferece risco, desconsiderando todos os riscos que falamos acima.

Outro ponto é que, frequentemente, os investidores entram no mercado de ações com a mesma mentalidade dos investimentos em renda-fixa, ou seja, querem rendimentos positivos todos dias ou, ao menos, todos os meses.

E tão logo aparece o primeiro resultado negativo saem desesperadas da bolsa, tirando conclusões e fazendo julgamentos precipitados. 

A maioria das pessoas também ignoram questões centrais da renda variável, como controle de risco e diversificação, que são ferramentas indispensáveis a quem pretende obter rentabilidades no longo prazo na bolsa de valores.

Quando tiramos o viés do curto prazo e olhamos os resultados de uma estratégia em um horizonte de tempo maior, as oscilações passam a ser exatamente isso: apenas oscilações.

Note a evolução do gráfico do Índice Bovespa, principal benchmark do mercado de ações, no mesmo período em que a SELIC caía vertiginosamente:

Evolução do Índice Bovespa entre 2014 e 2020 mostra o crescimento da bolsa enquanto a SELIC caía

Com a exceção do período do mais agudo da crise do coronavírus, no início de 2020, o que se vê é uma tendência de alta bastante longa — inclusive com uma boa recuperação após a crise.

Também se vê, claramente, que essa alta não acontece de maneira fluida, e sim com pequenos intervalos de altas e quedas. 

O investidor que entende que essas oscilações fazem parte do processo consegue, de fato, rentabilizar o seu capital.

No entanto, na hora de efetivamente iniciar na bolsa de valores, algumas questões costumam aparecer. Por exemplo:

“Mas o mercado já subiu muito e eu já perdi toda essa valorização, por que entrar agora”?

E a resposta é simples: oras, porque ela ainda não parou de subir. 

Um ponto importante a se saber é que o número de brasileiros na bolsa de valores ainda é ínfimo, menos de 2% da população. 

Muitos investidores ainda optam por deixar o dinheiro na poupança, mesmo com a SELIC tão baixa e juros reais negativos.

Veja a matéria abaixo que mostra como os brasileiros ainda tem a maior parte dos investimentos em produtos de renda fixa:

Somente na poupança existem quase R$ 1 trilhão em investimentos que em algum momento vão precisar migrar — ao menos em parte — para a renda variável.

Por outro lado, sempre que o mercado apresenta uma queda, surge outra pergunta:

“Agora que a bolsa sofreu uma queda, por que eu deveria investir”?

E a resposta a essa pergunta é muito parecida, pois, a menos que a economia sofra um cataclisma ou fique estagnada, a economia deverá encontrar seus meios para voltar a crescer. 

Portanto, as ações ficam apenas mais baratas após essas quedas.

É claro que nada disso é tão simples como o exposto.

Há muitas conjunturas, cenários e metodologias para se levar em consideração.

Com toda essa conjuntura, é importante se questionar sobre alguns pontos:

1) Até quando você vai postergar o inevitável?

Cedo ou tarde, qualquer brasileiro que queira investir vai precisar ter ao menos uma parte dos seus investimentos na bolsa de valores.

A SELIC baixa veio para ficar. Talvez não nos patamares atuais, mas a tendência é que não tenhamos mais os níveis dos últimos anos.

Portanto, ter parte do seu dinheiro na bolsa não é uma questão de “se”, e sim uma questão de “quando”.

E quanto mais cedo você começar, mais rapidamente poderá alcançar os seus objetivos.

2) Até quando vai ficar com medo da bolsa?

A bolsa de valores é, sim, um investimento de risco. Mas muita gente confunde isso com uma perda desenfreada de dinheiro. Ficam pensando em pessoas que perderam tudo.

Embora não seja impossível de isso acontecer, se você tiver o mais básico controle de risco possível, conseguirá evitar perdas extremas.

A volatilidade da bolsa deve ser entendida, mas não temida. Você deve entender que haverá meses negativos e meses positivos e aceitar que é a consistência em médio e longo prazo que vai permitir que os resultados positivos compensem os negativos.

A melhor maneira de começar

Nós já abordamos em outro artigo aqui do blog que existem diferentes formas de operar na bolsa. 

Se você já começou a pesquisar por aí, deve ter se deparado com pessoas defendendo o buy and hold, quando você compra uma ação para longuíssimo prazo, outras defendendo o day trade, em que você faz operações de compra e venda no mesmo dia, entre diversas outras modalidades.

De acordo com nossos estudos e testes, a melhor maneira para você começar a investir na bolsa de valores é por meio de uma carteira de ações mensal (também temos um post bem completo em que mostramos como montar uma carteira de ações vencedora).

Os benefícios dessa carteira é que, por um lado, ela é operacionalmente muito mais fácil do que o day trade (e tem bem menos risco!) e, por outro lado, você consegue rentabilizar e corrigir as rotas do seu percurso de maneira muito mais dinâmica que o buy and hold.

Assim, você consegue rentabilizar o seu capital aos pouquinhos (e ir retirando ou reinvestindo os lucros mensalmente) com uma operação relativamente tranquila.

Ao mesmo tempo, você vai entendendo e se acostumando com o mercado, a fim de que consiga diversificar sua maneira de investir com diferentes estratégias e até mesmo com diferentes produtos (minicontratos de índice, de dólar, opções etc.). 

Mas isso já seria assunto para outro post!

Não sabe nada de bolsa? Que tal aprender os conceitos básicos?

Um erro muito comum cometido por investidores que estão começando agora na bolsa de valores é iniciar suas operações sem os conhecimentos mais básicos sobre o mercado de ações.

Coisas simples, como o papel de cada um dos players e instituições envolvidos, como funciona o mercado à vista, como é a dinâmica de operações, quais são os custos envolvidos etc.

Aqui na Rocktrade, sempre enfatizamos que nossa missão é democratizar o acesso das pessoas à bolsa de valores. Por isso, desenvolvemos um minicurso para dar esse passo inicial nos investimentos.

É o Minicurso Entendendo o Mercado de Ações e a Bolsa de Valores. Dividido em 4 aulas, você verá: 

Aula 01 – Princípios básicos do mercado de ações

  • Mercados de renda variável
  • Funcionamento do mercado à vista
  • Mercados primário e secundário de ações

Aula 02 – A dinâmica da bolsa de valores

  • Como é organizado o mercado de ações
  • Tipos de ações
  • Funcionamento do pregão
  • Dinâmica das operações
  • O índice Ibovespa

Aula 03 – Operando na bolsa de valores

  • Periodicidades de operação
  • Touros (Bulls) Vs. Ursos (Bears)
  • Como ganhar dinheiro na alta e na baixa do mercado

Aula 04 – Custos e despesas das operações

  • Custos considerados nas operações
  • Imposto de renda
  • Rendimentos

Esse curso costuma ser comercializado por R$ 199,90. Mas neste mês estamos com uma condição única: por tempo limitado, SOMENTE EM , nós estamos disponibilizando as aulas gratuitamente.

Então, você tem hoje uma oportunidade realmente especial para dar o passo inicial nos seus investimentos!

Tudo o que precisa fazer é deixar seu e-mail no formulário abaixo para receber os dados de acesso!

Garanta a sua vaga enquanto há tempo e comece a investir na bolsa de valores com o pé direito!

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Carteira de Ações

O que é melhor: investir em ações ou fundos de ações?

Publicados

6 meses atrás

em

07/08/2020

De

Rocktrade

A sucessiva queda da taxa básica de juros tem levado cada vez mais investidores à bolsa de valores. E uma questão que fica a quem vai investir em renda variável é: o que é melhor, investir em ações ou fundos de ações?

Você já deve ter ouvido falar em algum momento sobre um mito do mercado que diz que se você quer investir em bolsa, nada melhor que deixar para gestores profissionais. 

Infelizmente, muitas vezes o investidor iniciante não consegue enxergar que há toda uma indústria montada para ganhar com as taxas de administração e que o resultados positivos não são tão importantes para muitos gestores, desde que seus fundos desempenhem melhor (ou menos pior) que o índice de referência.

Pior que isso: o iniciante acredita que por ser gerido por um gestor profissional, o fundo estaria mais protegido contra as intempéries do mercado.

Neste artigo, procuramos trazer um pouco mais de luz sobre esse assunto de forma objetiva e mostrar o porquê de respeitadas publicações, como a Forbes, divulgarem artigos como este:

Investir em ações ou fundos de ações? Forbes afirma que é melhor investir em ações
5 razões pelas quais você deve possuir ações, em vez de fundos [FONTE: FORBES]

A realidade é que investir em ações ou fundos têm prós e contras.

Investir em fundos de ações tem o benefício de você praticamente não precisar fazer nada, porém, além das altas taxas cobradas, você pode ficar preso na armadilha do tempo para liquidação dos investimentos, o que é um grande risco, como você poderá observar.

Já o investimento direto em ações pode ser um pouquinho mais trabalhoso, no entanto, toda a rentabilidade fica para você.

Essa autonomia se traduz em maior proteção ao seu capital, uma vez que aplicando algumas regras simples você consegue fazer melhor controle de risco do que os fundos (acredite!), tendo mais controle sobre o próprio dinheiro.

Continue a leitura, pois neste post vamos abordar em detalhes as características desses dois tipos de investimentos, buscando auxiliá-lo na decisão de investir em ações ou fundos de ações.

Se quiser complementar esse conteúdo, não deixe de assistir este vídeo: 

Neste post, você vai ver:

  • Investir em fundos de ações — Vantagens e desvantagens
  • Investir em ações — Vantagens e desvantagens
  • Investir em ações ou fundos de ações — qual a melhor opção?
  • Investindo como um profissional sem as taxas dos fundos de ações
    • Deixe seus contatos abaixo:

Investir em fundos de ações — Vantagens e desvantagens

Quando você investe em um fundo de ações, na prática você está terceirizando o trabalho operacional (escolha das ações, quantidade de ações para comprar, reinvestimentos, vendas das ações etc.) para um gestor profissional.

Essa é uma opção bastante buscada por quem tem pouco tempo ou por quem simplesmente não quer ter o trabalho dessas operações.

A ideia é mesmo deixar toda a responsabilidade desse investimento para outra pessoa, o que é um grande bônus por um lado. Por outro, esse também é um modelo que pode tirar muito da sua autonomia sobre o seu próprio dinheiro.

Isso porque os fundos de ações têm regulamentos complexos e que precisam ser seguidos à risca pelos seus gestores, independentemente do momento da bolsa de valores.

Vamos mostrar aqui o exemplo de 2 famosos fundos de ações com mais de R$ 1 bilhão em patrimônio para exemplificar isso:

Fundos de investimento precisam cumprir uma séria de requisitos em sua operação
FUNDO 01: Lâmina explicando como as aplicações do fundo precisam estar alocadas
Fundos de investimento ou ações? Os fundos de ações precisam alocar boa parte do capital 100% do tempo em ações
FUNDO 02: Lâmina mostra regra parecida de ser obrigado a ficar 100% do tempo com ao menos 67% do capital alocado em ações

No exemplo, tirado do regulamento dos próprios fundos, ambos definem que devem ter SEMPRE um mínimo de 67% do seu patrimônio investido em ações ou em cotas de outros fundos de ações.

Isso significa que mesmo em meio a uma crise sistêmica, como a que ocorreu durante a pandemia do coronavírus (entre fevereiro e março), a regra continua válida: 67% do capital do fundo precisará estar investido na bolsa, ainda que tudo esteja caindo.

Então, eles não poderiam simplesmente vender todas as ações e esperar a bolsa se estabilizar para voltar ao mercado.

Pelo regulamento, eles eram obrigados a ficar posicionados com 67% do capital exposto ao risco o tempo todo.

Em momentos “normais” do mercado, essa restrição não geraria tanto impacto no seu capital.

Mas quando vivemos crises mais agudas, o reflexo na rentabilidade é muito grande, como podemos verificar no desempenho de ambos fundos:

Ações ou fundo de investimento? Em meio a crises, fundos tendem a cair muito por serem obrigados a ficar no mercado
FUNDO 01: Em meio à pandemia do coronavírus, esse fundo viu seu capital reduzido em mais de 50%
Ações ou fundo de investimento? Gráfico mostra queda dos fundos em meio à pandemia
FUNDO 02: Já o segundo fundo teve redução de 45% no capital em meio à crise

No exemplo do primeiro fundo de ações analisado, em pouco mais de um mês, os resultados apresentam mais de 50% de queda. Já no segundo caso, a queda é de 45% no mesmo período.

E você poderia estar pensando agora: “ah, mas no começo da crise eu poderia simplesmente retirar o meu dinheiro dos fundos”.

E é justamente quando você pensa em fazer isso que encontra outro problema da falta de autonomia em relação aos fundos: os períodos de cotização, como você pode ver nas imagens abaixo:

Investir em fundos ou ações? Período de cotização dos fundos podem deixar seu resgate indefinido
FUNDO 01: Período para cotização é de D+30, ou seja, você só terá a confirmação do quanto vai poder resgatar após 30 dias, deixando o seu resgate indefinido
FUNDO 02: Segue o mesmo princípio do Fundo 01, com cotização em D+30 e resgate em D+32

Nos dois fundos analisados, temos a cotização em D+30 e o resgate em D+32. 

Isso significa que se você pedisse o resgate do seu investimento no meio de fevereiro, quando a crise começava a demonstrar sua força, a cotização do seu resgate só seria realizada 30 dias depois.

Ou seja: não importa a rentabilidade do dia em que você pediu o resgate, e sim a do dia em que houve a cotização. Como vimos nos gráficos anteriores, esse período de 30 dias poderia comprometer mais de 50% do seu capital.

Em outras palavras: em momentos muito turbulentos do mercado, esse resgate é imprevisível.

E não é por “maldade” que os fundos agem dessa maneira. Eles precisam cumprir uma série de regras, como a redistribuição dos seus investimentos conforme a entrada e a saída de capital.

Por isso, precisam de certo tempo para fazer esses ajustes e permanecerem de acordo com o que está nos regulamentos. No entanto, isso pode trazer prejuízos em momentos como esses.

Outro ponto importante de ser analisado são os objetivos dos fundos de ações. Quase sempre, quando você analisar o regulamento deles, encontrará trechos parecidos como este como objetivo:

Investir em ações ou fundos de ações? Objetivo dos fundos é ficar à frente do benchmarking, ainda que isso seja um resultado negativo
Objetivos de fundos de ações são quase sempre o mesmo: obter retornos melhores que o IBOVESPA, ainda que sejam retornos negativos

Note: o objetivo é ganhar mais que o Ibovespa. Isso significa que o objetivo continua o mesmo nos momentos de queda do mercado. 

Como não podem zerar suas posições, perder menos que o índice já é um objetivo satisfatório.

É por isso, também, que os fundos de ações atrelam sua remuneração ao índice.

Se você voltar um pouquinho a tela, verá que na imagem em que destacamos os períodos de resgate, existe a informação de duas taxas: a taxa de administração e a taxa de performance.

A taxa de administração é o valor que você paga por ter alguém cuidando dos seus investimentos. 

Não importa se o fundo está com bom ou mau desempenho, nos casos analisados você precisará pagar 2% do seu capital por ano para deixar o dinheiro nesses fundos.

Já a taxa de performance, de 20%, é referente a quanto o fundo performou acima do Ibov.

Por exemplo: no ano passado, o Ibov fechou o ano com aproximadamente 30% de rentabilidade. 

Se um desses fundos tivesse fechado o ano com 40% de rentabilidade (10% acima do índice), você precisaria pagar 20% sobre essa diferença, ou seja, 2%.

Além disso, existem dois tipos de fundos de ações: os FIA (Fundos de Investimentos em Ações) e os FIC FIA (Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Ações).

Nesse segundo tipo, em vez de fazerem aplicações diretas em ações, esses fundos compram cotas de outros fundos.

Por isso, na prática, as taxas acabam sendo mais altas ainda nos fundos FIC FIA, pois é como se houvesse duas cobranças.

Vamos colocar um exemplo aqui:

Aplicação: R$ 100 mil

Rentabilidade no ano: 40%

Rentabilidade IBOV: 30%

Taxa de administração FIA: 2%

Taxa de performance FIA: 2% (referentes a 20% dos 10% de resultado acima do índice)

Como resultado, você teria brutos ao final do ano R$ 140 mil. Mas desse valor começam as deduções, como veremos a seguir:

R$ 140.000 – 2% (taxa de administração) = R$ 137.200

R$ 137.200 – 2% (taxa de performance) = R$ 134.456

No caso dos fundos do tipo FIA, portanto, o resultado real, após a retirada das taxas, seria de 34,4% de rentabilidade no ano, já mais próximo do índice.

Caso o investimento fosse em um fundo FIC FIA, haveria a reaplicação das taxas de administração e de performance, sendo 2% da taxa de administração (em cima do valor de R$ 134.456 que restou da aplicação no FIA) e outros 0,88% de performance (referente aos 4,4% de resultado superior ao índice).

Portanto, as novas reduções resultam no seguinte:

R$ 134.456 – 2% = R$ 131.766,88

R$ 131.766,88 – 0,88% = R$ 130.607,33

Ou seja: após o desconto de todas as taxas, no caso dos fundos FIC FIA, seu resultado, que era 10% superior ao índice, terminou com uma rentabilidade apenas 0,6% superior a ele.

Taxas de fundos de ações consomem a rentabilidade do investidor
O tamanho da fatia que as taxas dos fundos consomem da rentabilidade do investidor

Investir em ações — Vantagens e desvantagens

Fazer você mesmo o investimento em ações tem praticamente o inverso das vantagens e das desvantagens dos fundos.

A grande desvantagem é que você vai precisar fazer as operações. 

Isso implica escolher as ações, acessar o HomeBroker da sua corretora, enviar as ordens de compra ou de venda, acompanhar a rentabilidade da sua carteira etc.

Por outro lado, a grande vantagem é que você tem total autonomia sobre todos os seus investimentos.

Se a motivação do fundo é bater o benchmark (IBOV), ao montar uma carteira de ações a motivação é a que você definir. A mais óbvia seria simplesmente ganhar dinheiro!

Isso permite que em momentos de queda sistêmica do mercado, você possa simplesmente vender todas as suas ações, ficar zerado no mercado para recomprar a um preço ainda melhor em um futuro breve, por exemplo. 

Você não está preso a nenhuma regra, a não ser a sua vontade, e não precisa esperar um longo período de cotização, o que permite entradas e saídas sempre que desejar.

Nos gráficos que mostramos acima, você poderia decidir vender todas as suas ações em meados de fevereiro, por exemplo, tão logo os primeiros casos de coronavírus surgiram no Brasil, por entender que havia um risco acima do normal, e retornar os investimentos em abril, tentando aproveitar a recuperação das ações. 

Outro ponto é que essa também é uma modalidade que pode ser muito mais econômica. 

Como vimos, nos fundos de ações você precisa pagar uma taxa de administração (independente do desempenho do fundo) e uma taxa de performance (sobre o resultado acima do Ibov).

Já em um investimento direto com as ações, nada disso entra na conta. Toda a rentabilidade conseguida no período fica para você.

Investir em ações ou fundos de ações — qual a melhor opção?

Não existe uma receita de bolo para essa pergunta. É preciso entender muito bem a sua realidade.

Se você tem 0 de tempo, não deseja ter total autonomia dos seus investimentos, não se importa de trocar parte da rentabilidade para ter alguém fazendo as operações por você e não liga de ter rentabilidade negativa nos anos em que a bolsa está caindo, os fundos de ações são uma oportunidade interessante.

Agora, se você tem um tempo (ainda que mínimo) para fazer as operações e deseja ter controle sobre o seu próprio dinheiro, é provável que o investimento direto em ações esteja mais adequado ao que você procura.

E se você ler o próximo tópico do texto, vai encontrar uma dica bastante interessante!

Investindo como um profissional sem as taxas dos fundos de ações

Seria ótimo se você pudesse investir como um profissional sem ter que pagar essas taxas dos fundos de ações, não é?

Uma forma de ter apoio na hora de decidir quais ações comprar ou vender, quando comprar ou vender essas ações e quantas ações comprar ou vender.

Isso é possível quando você segue uma carteira recomendada. 

Dessa forma, você tem todas as informações necessárias e precisa apenas entrar na plataforma da sua corretora para fazer as operações.

Um exemplo é a carteira de ações Big Rocks, a melhor carteira BLUE CHIPS disponível no mercado.

A Big Rocks é baseada na análise quantitativa, utilizando robôs que fazem uma varredura diária em todas as ações da bolsa de valores, fazem cálculos complexos e indicam quais as ações com maior potencial de alta no mês.

Com isso, você tem todas as informações necessárias do que fazer. Apenas precisa seguir as recomendações.

O resultado disso é uma performance muito acima da média. Somente no primeiro semestre de 2020, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, com a maior queda da história da nossa bolsa, a carteira acumulou 39,61% de rentabilidade!

Muito disso é explicado pela autonomia que você tem quando não precisa cumprir períodos de cotização ou ficar o tempo todo posicionado, como acontece nos fundos de ações.

Além disso, os robôs acompanham diariamente o preço dos ativos que fazem parte da carteira, indicando quando o risco está acima do normal e é necessário trocar as ações ou mesmo ficar um tempo fora do mercado.

Veja no gráfico abaixo como a carteira tem uma distância considerável do IBOV, conseguindo mais de 140% de rentabilidade nos últimos 2 anos e meio!

Gráfico mostra como é vantajoso investir em ações e não ter as taxas dos fundos

E apenas neste mês você pode começar a seguir a carteira de ações Big Rocks com uma oferta imperdível!

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Se você está na dúvida sobre investir em ações ou em fundos de ações, nós vamos te ajudar nessa decisão fazendo uma oferta única, que estamos disponibilizando apenas neste mês.

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Ou seja: mesmo que no ano que vem a gente dobre o valor da assinatura da Big Rocks, você continuará pagando o mesmo que hoje! PARA SEMPRE!

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E se tiver alguma dúvida sobre a Big Rocks ou sobre o conteúdo desse post, não se esqueça de deixar o seu comentário.

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Carteira de Ações

Quantas ações ter na carteira? Descubra a quantidade ideal!

Publicados

7 meses atrás

em

08/07/2020

De

Rocktrade

Existe um número ideal de quantas ações ter na carteira? Ou seja, existe um número que indica que certo número de ações dará maior rentabilidade a uma carteira?

Essa é uma dúvida que muitos investidores passam a ter quando começam a montagem de sua primeira carteira de ações.

De bate-pronto, o que podemos afirmar é que a definição de quantas ações ter na carteira está diretamente ligada ao que você espera não somente em relação à rentabilidade, mas também quanto ao risco.

E como você verá mais à frente, essas coisas estão bastante relacionadas. Ter mais ações, em geral, diminui o risco da sua carteira, pois dilui o seu investimento em diferentes ações e não te deixa dependente de um único ativo.

Por outro lado, ter muitas ações costuma diminuir a rentabilidade da sua carteira, pois também dilui os rendimentos positivos e deixa o seu investimento próximo da média do mercado, quando ele poderia ter resultado melhores que isso.

Então, qual seria o número ideal? Qual seria o melhor ponto de equilíbrio entre risco e retorno?

Continue no texto que logo vamos mostrar o que nossos testes em uma longa base de dados indicam sobre quantas ações ter na carteira.

Para isso, vamos começar abordando o conceito que define uma carteira de ações.

Neste post, você vai ver:

  • O que é uma carteira de ações?
  • Quantas ações ter na carteira: muitas ou poucas?
  • Então, qual é o número ideal de quantas ações devo ter na carteira?
  • Precisa de apoio para montar sua carteira de ações?

O que é uma carteira de ações?

Uma carteira de ações nada mais é do que um conjunto de ações que você compra seguindo uma filosofia em comum.

Ou seja, são ações que você agrupa por atender algum requisito da sua análise ou por ter alguma característica em comum.

Exemplos de características em comum que você poderia usar são:

  • a capitalização da empresa (Ex: Small Caps, Mid Caps ou Blue Chips)
  • o setor que a empresa pertence (Ex: Bancos, Siderúrgicas, Varejo etc.)
  • o tipo de ativo (Ex: Ações, Fundos imobiliários, ETFs)
  • um dado fundamentalista (Ex: Lucro/Valor da Ação)
  • um critério da análise técnica que as ações estejam atendendo (Ex: Ações em tendência de alta)

Enfim, quando você decide montar uma carteira de ações, em geral, você pensa no agrupamento das ações em diferentes conjuntos, de acordo com características em comum.

Vamos dar um exemplo mostrando a carteira de ações Big Rocks do mês de maio.

O que é uma carteira de ações?

No exemplo, temos um investidor que alocou R$ 30 mil nessa carteira de ações. Note que todos os ativos têm características em comum:

  1. São todas ações BLUE CHIPS, portanto, é uma carteira que foca nos papéis mais negociados da bolsa de valores;
  2. Têm um viés temporal em comum, já que são montadas com o objetivo de ficar ao menos um mês com o investidor e têm acompanhamento semanal de sua performance;
  3. Os critérios de entrada dessas ações são baseados em uma metodologia quantitativa, utilizando algoritmos para encontrar as ações em tendência de alta.

Dividindo o seu capital igualmente entre as ações (R$ 6 mil em cada ação), esse investidor já tem um norte de quantas ações ter na carteira, como distribuir o seu capital e consegue trabalhar seus investimentos em uma carteira coesa.

A questão importante aqui é: independente do critério que você use, será que isso te ajuda a ganhar dinheiro? Pois esse é o objetivo final, e não podemos nos esquecer disso. O pulo do gato está nessa pergunta, como você pode ver neste outro post para entender melhor:

Saiba quantas ações ter na carteira e monte sua própria carteira de ações

Quantas ações ter na carteira: muitas ou poucas?

Agora que você já sabe que uma carteira de ações nada mais é do que um conjunto de ações que fazem parte de uma mesma estratégia, qual seria um bom número de quantas ações ter na carteira?

É melhor ter muitas ações ou poucas ações?

Para deixar isso um pouco mais didático, antes de falar diretamente sobre as ações, vamos fazer um exercício tomando como exemplo uma sala de aula com 10 alunos. E vamos imaginar que essa seja uma sala bastante heterogênea, com cada aluno tirando uma nota diferente na prova:

Quando você tem muitas ações na carteira, o seu resultado se torna a média do mercado

Perceba que, nessa hipotética sala de aula, a média de nota fica em 5,5, ainda que você tenha alunos desempenhando muito bem. E algo parecido acontece quando você tem muitas ações em sua carteira.

Se você dilui demais os seus investimentos entre dezenas de ações diferentes, a tendência é que o seu resultado seja a média do mercado. No caso da bolsa de valores, essa média seria um resultado próximo ao do Índice Bovespa (IBOV), principal benchmark do mercado de ações.

Por exemplo: se você divide igualmente o seu capital em uma carteira com 80 ações e uma delas se valoriza 100%, o impacto desse ativo no resultado final da sua rentabilidade como um todo seria de apenas 1,25%.

E com uma quantidade grande assim de ações, é muito provável que você tenha outras dezenas de ações perdendo valor e deixando sempre sua carteira com um resultado médio.

Se essa é a sua busca, ganhar a média da bolsa de valores, não é vantajoso ficar fazendo tantas operações.

Seria melhor investir em uma ETF como o BOVA11, que replica o comportamento do IBOV. Se o IBOV sobe, o BOVA11 sobe; se o IBOV cai, o BOVA11 cai. Essa ETF é, basicamente, um fundo negociado em bolsa. Desse modo, você não precisa comprar ação por ação.

Por outro lado, não é muito oportuno concentrar todo o seu investimento em somente uma ação, por exemplo.

Ainda que você conseguisse escolher as melhores ações no momento da sua compra, ou seja, as que mais tinham potencial de valorização, é impossível prever o futuro.

Então, pode acontecer de você passar muito tempo analisando as ações até chegar a uma conclusão que realmente parece a mais certeira…

E ser impactado por uma notícia na semana seguinte que afete justamente a ação que você escolheu e tenha um impacto enorme no seu investimento.

Vamos colocar aqui um exemplo para ilustrar essa situação.

Quantas ações ter na carteira para uma boa diversificação?

Imagine que você tenha feito diversos estudos, analisado as empresas e o contexto da economia para, enfim, decidir investir na Cielo (CIEL3) por acreditar que a empresa seguiria com a alta que vinha apresentando.

O que acontece, no entanto, é que logo após comprar as ações, o que se segue é uma desvalorização como essa, que impacta em mais de 50% o seu investimento. Se todo o seu dinheiro estivesse apenas nessa ação, seria uma perda considerável.

Fazendo as contas, se o investidor tivesse alocado R$ 10 mil nessa ação, teria sobrado apenas R$ 4800. Nesse caso, agora seria necessário mais do que dobrar o valor que restou para simplesmente recuperar o investimento inicial.

Por outro lado, é comum encontrar ações que estão se valorizando enquanto outras caem. Nesse mesmo período, veja como foi o comportamento das ações do Itaú Unibanco (ITUB4):

Ou seja, mesmo com uma diversificação mínima do seu investimento, alocando o dinheiro em apenas duas ações, o efeito sentido seria bem menor, já que a valorização de ITUB4 ajudaria a diminuir o efeito da desvalorização de CIEL3.

Vamos fazer as contas novamente? Nesse caso, vamos supor que esse investidor dividiu igualmente o seu investimento, alocando R$ 5 mil em cada ação.

CIEL3 = R$ 5.000 – 52% = R$ 2.400

ITUB4 = R$ 5.000 + 38% = R$ 6.900

Agora, em vez de ter apenas R$ 4.800, o investidor ainda teria R$ 9.300 (soma dos resultados das duas operações). Nesse caso, com menos de 10% de rentabilidade ele já conseguiria recuperar o investimento inicial, pois o risco ficou diluído entre os seus investimentos.

Então, qual é o número ideal de quantas ações devo ter na carteira?

Se comprar dezenas de ações não é tão vantajoso e comprar uma só ação é muito arriscado, qual seria o número ideal de quantas ações ter na carteira? Nesse ponto, entra na equação algo muito legal da metodologia quantitativa que utilizamos na Rocktrade.

Por meio de nossos algoritmos, tudo aqui é baseado em análises totalmente racionais. Nenhuma estratégia é desenvolvida no “achismo”.

Nós criamos uma estratégia, testamos em uma longa base de dados, validamos se aquela estratégia teria sucesso no passado, otimizamos sua programação, testamos novamente… Enfim, tudo é feito com muito cuidado para chegamos ao melhor resultado.

Quando criamos nossas carteiras de ações, fizemos vários testes para analisar o risco e a rentabilidade de diferentes quantidades de ativos na carteira.

Os resultados mostraram que, dentro dos indicadores de entradas e saídas que utilizamos, um bom número para compor uma carteira fica entre 4 e 7 ações.

Vamos mostrar aqui os resultados de duas carteiras com exatamente os mesmos critérios de entrada e de saída. Uma carteira é formada por 5 ações, enquanto a outra tem 10. Também mostramos dois períodos diferentes — 2 anos e 10 anos.

Quantas ações devo ter na carteira? Gráfico comparando resultados de 5 e 10 ações
Quantas ações devo ter na carteira? Gráfico comparando resultados de 5 e 10 ações em diferentes períodos

Para você entender melhor, a medida de risco é analisada pela maior perda histórica. Ou seja, o maior resultado negativo em um certo período.

Note que as barras mostram evoluções diferentes entre a rentabilidade e o risco. Proporcionalmente, o crescimento da rentabilidade na carteira de 5 ações é maior do que o crescimento do risco.

Nesse teste que fizemos, em 8 anos a carteira de 5 ações tem uma rentabilidade 41,82% superior ao da carteira de 10 ações; já o seu risco é apenas 22,22% maior.

Em outras palavras, esse teste indicou que 5 ações na carteira traz uma rentabilidade maior com um risco parecido. Portanto, ela equilibra mais essa relação e apresenta maior benefício quando se compara o risco e o retorno.

É claro que esse é um teste com configurações definidas, com regras de entrada e de saída específicas. Configurações diferentes podem dar resultados diferentes, mas, em geral, esse é um comportamento bastante frequente em diferentes simulações.

Então, se você está começando agora a montar sua carteira de ações e não sabe ao certo quantas ações ter na carteira, um bom norte seria começar com entre 4 e 7 ativos.

Precisa de apoio para montar sua carteira de ações?

Como falamos acima, aqui na Rocktrade nós temos um criterioso trabalho para a criação de estratégias de investimentos.

Nós utilizamos a tecnologia e o poder computacional a favor dos investidores, desenvolvendo estratégias que indicam quais ações comprar, quando comprar e quantas ações comprar ou vender.

São estratégias que recomendam exatamente o que fazer para ter resultados consistentes na bolsa de valores! Inclusive a quantidade ideal de quantas ações ter na carteira.

E se você está começando a montar uma carteira de ações, nós recomendamos que você comece com a melhor carteira de BLUE CHIPS do mercado, a carteira recomendada BIG ROCKS.

Essa é uma estratégia para você ter as maiores ações da bolsa de valores na sua carteira, na busca de ganhar mais que o mercado e sofrer menos com as suas quedas.

Os resultados comprovam a eficiência dos robôs da BIG ROCKS:

  • 23,77% em 2019
  • 40,31% em 2018
  • 540% em 8 anos

Veja o gráfico de rentabilidade da BIG ROCKS desde o início de 2018 e compare com o IBOV, o índice da nossa bolsa.

Resultados mostram porquê a BIG Rocks é a melhor carteira de ação do mercado

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